terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Episódio 27 – Se preparando para o torneio

Assim que Pegasus entrou na cidade de Viridian foi correr para o enorme estádio recém-reformado. Ele teve a sorte de se inscrever antes de acabarem as vagas:- Você está bem atrasado – disse a enfermeira Joy sorrindo para o treinador.- É que eu fiquei preso em Pewter e não pensei que estivesse tão perto do torneio – disse Pegasus entregando sua Pokédex. As informações sobre ele e seus pokémons surgiram na tela.
- Seus pokémons são: Oshawott, Ponyta, Oddish e Ralts certo?
- Sim. Eu me esforcei muito para treiná-los – comentou sorrindo.
- Eles parecem ser bem poderosos mesmo – disse Enfermeira Joy – Você também tem um ovo? Nossa lá vem mais uma vida ao mundo. É tão lindo. Passe no centro e procure a minha prima. Ela é especialista em nascimentos de Pokémon.
- Obrigado. Eu estou inscrito? – perguntou Pegasus para confirmar.
- Sim. Você tem que estar aqui amanhã às 10:00 para descobrir quem será seu parceiro na liga. Serão 2 dias de batalhas intensas então se prepare.
- Ok! Eu farei de tudo para vencer – Ele se despediu da simpática enfermeira e saiu do estádio em direção ao centro Pokémon. Ele estava ansioso para o nascimento. Assim que entrou no prédio encontrou vários treinadores conversando e descansando. O local estava lotado:
- Desculpe, mas o centro está cheio – disse a enfermeira Joy se aproximando com vergonha da lotação – O que deseja?
- Vim procurar a prima da enfermeira Joy do estádio. Preciso que dê uma olhada no meu ovo.
- Ah! A Joy do estádio é minha sobrinha. Realmente minha filha é especialista em ovos pokémons, vou te levar até ela. Espero que não esteja ocupada demais – A dupla seguiu pelos corredores do centro até a sala de cura dos pokémons. Havia uma enfermeira Joy preenchendo fichas enquanto Chancey observava os pacientes – Filha! Há visitas para você.
- No que posso ajudar? – perguntou parando de fazer seu trabalho. Mãe e filha eram idênticas. Não tinham nenhuma diferença.
- Pediram para que eu lhe trouxesse este ovo – disse Pegasus retirando-o da bolsa enrolado no pano.
- Minha fama ainda existe? Que bom! Você fez certo em aquecê-lo. Deixe-me ver – A enfermeira pegou o ovo e o analisou bem – Ele está pronto para nascer. É bem provável que durante a madrugada ou de manhãzinha você terá um bebê em seus braços.
- Isso é bom! Estou ansioso! – disse Pegasus imaginando que tipo de Pokémon nasceria.
- Porque eu acho que te reconheço de algum lugar? – perguntou a enfermeira mais velha.
- Eu estudei por alguns meses no centro Pokémon de Pallet. Acho que você esteve lá algumas vezes.
- Isso mesmo! O pequeno Pégasus! Você cresceu!
- Sim. As aulas no centro Pokémon me ajudaram muito. Meu conhecimento em medicina, mesmo sendo mínima, vai me ajudar muito ainda – disse Pegasus pegando seu ovo – Agora eu vou. Esta noite dormirei debaixo das estrelas.
- Boa sorte. Desculpe por não termos espaço! Esse torneio lotou o centro. Muitos treinadores dormirão no chão.
- Sem problemas. Até amanhã! – O treinador correu para fora do prédio até um local coberto de grama. Liberou seus pokémons para que dormissem fora da pokébola aquela noite – Pessoal, preciso ter uma conversa com vocês! Amanhã teremos uma batalha importante. Quero que todos vocês deem duro! O melhor! Sei que você são poderosos, mas nossos oponentes também serão. Juntos venceremos!
Os pokémons gritaram em forma de entendimento.
- Outra coisa que precisam saber é que um novo membro estará entrando na nossa equipe – Ele mostrou o ovo – Peço que o recebam bem porque ele será um recém-nascido – Ponyta deitou do lado do ovo para aquecê-lo. Ele deu umas risadas baixas – Esqueci que com exceção do Oshawott, todos vocês são fêmeas. Já devem ter aquele extinto materno.
Pegasus bocejou e se espreguiçou antes de deitar na grama. O vento gelado balançava seu cabelo fazendo-o cair no sono rapidamente.

Na manhã seguinte, Pegasus acordou com um Pokémon brincando com seu nariz. Ele então olhou para o Pokémon redondo. Ainda com a visão embaçada, não conseguia enxergar direito o Pokémon, mas sabia que não era nenhum dos seus. Ainda sonolento, ia voltar a dormir quando lembrou que tinha um ovo. Ele acordou com um salto fazendo o bebê se assustar por um instante, mas rir em seguida. Ponyta já estava acordada, o resto dos pokémons acordaram com o susto de seu treinador. Pegasus pegou o recém-nascido no colo e o abraçou fazendo com que se sentisse amado. O Pokémon adorou e ficou feliz:
- Pessoal! Apresento-lhes o novo integrante da nossa equipe! Este é o Togepi!

Pokémons mencionados.
Togepi

sábado, 14 de dezembro de 2013

Episódio 26 – Explorando a montanha da Lua

Episódio 26 – Explorando a montanha da Lua

                Pegasus passou o dia inteiro explorando as runas da montanha Lua. Ao invés de entrar na caverna como todos os treinadores fazem já que era o local onde vários pokémons residem. O treinador explorava em volta da caverna ao ar livre. Os pokémons eram poucos, porém existia uma diferença de força.
- O que será que encontraremos aqui! – Pegasus estava animado desde que encontrou com Articuno. Ele procurava atentamente algo interessante com seu mini leitor de raio x. Ele percebeu que um grupo de Bidoof estava escondido. O motivo era um Machop valentão que caminhava pelas redondezas, ele invadiu o local dos pokémons normais e estava criando uma estabilidade que ele sabia que não era certa – Vou ter que expulsá-lo daqui.
Ele não queria fazer isso, mas era preciso. Para o bem de uma espécie inteira. Ele pegou a pokébola do Oddish. Ele pretendia adormecer o Pokémon para retirá-lo do local. Mas algo atrapalhou seu plano. Um garoto andando de Skate entrou numa batalha com o Pokémon lutador:
- Chimchar eu escolho você! – o Pokémon macaco saltou confiante. Pegasus percebeu que ele era bem treinado e sua resistência era das melhores – Soco de fogo!
Machop segurou o ataque facilmente sofrendo pouco dano. Em seguida, ele pega Chimchar e gira no ar jogando de volta para o solo.
- Esse é o giro sísmico! – gritou Pegasus, o Machop tinha uma diferença enorme de força. Mesmo Chimchar sendo resistente, não duraria muitos minutos. Então assim que Pegasus pegou uma pokébola para ajudar ele disse:
- Não se meta! Se não posso capturar um Pokémon sozinho, nunca serei um treinador de verdade! Vamos Chimchar! – O garoto tinha a pele escura e cabelo liso. Ele vestia roupas vermelhas e usava um boné da mesma cor sobre a cabeça virado para trás. Ele utilizava uma luva de motoqueiro e calças jeans – Agora use a mordida!
Machop consegue esquivar-se e quase atinge o macaco com o super soco. Chimchar conseguiu escapar do ataque. Ele era rápido
- Lança chamas! – gritou o treinador. O fogo era intenso e espalhou calor pelo local. Embora todo esse poder, Machop conseguiu ficar de pé ainda com energia para batalhar. Ele saltou e caiu em cima do Chimchar dando vários chutes seguidos.
- O pisotear é muito poderoso!
- Agarrar e soco de fogo! – disse o treinador ainda esperançoso da vitória. O Pokémon atingiu Machop no estomago com todo o seu corpo e o socou no queixo com o punho coberto de chamas. O Pokémon selvagem roda no ar e cai de pé no chão.
- Pokébola vai! – gritou o trinador lançando o objeto vazio. Machop o rebateu, ainda não queria desistir – Vou te capturar nem que seja a última coisa que eu faça! Chimchar! Punho de fogo!
O Machop usou o super soco e os ataques se encontraram e os dois pokémos foram lançados para trás. Chimchar ficou fora de batalha, mas o Machop insistia em ficar de pé. Mesmo sentindo dores por todo o corpo.
- Ele não desiste. Vai ser um ótimo Pokémon para você treinar – disse Pegasus se aproximando do treinador.
- Como vou capturá-lo se apenas tenho o Chimchar? – perguntou o treinador irritado por ter perdido.
- Eu te ajudo. Oddish vai! – o Pokémon de planta pulou agitado – Use o pó do sono!
O ataque se espalhou pela pedreira e atingiu Machop que estava muito cansado para lutar contra o sono. Acabou dormindo.
- Ele todo seu. Lance a pokébola - O treinador obedeceu e finalmente conseguiu o que tanto queria.
- Obrigado, mas isso não muda nada! Eu perdi! – disse o garoto – Amanhã treinarei muito mais e muito mais pesado!
- Esse é o espírito!  A propósito, meu nome é Pegasus. Prazer.
- Meu nome é Marcky, mas pode me chamar de Black Kid! É assim que me conhecem na minha cidade. Sou Viridian e estou treinando duro para o torneio.
- Torneio? O torneiro de duplas já vai começar?
- Já. Amanhã serão as primeiras batalhas. Mesmo sendo um iniciante eu me inscrevi.
- Eu vou me inscrever hoje, obrigado por ter avisado – disse Pegasus encontrando algo entre as pedras. Quando os socos se encontraram, um buraco abriu no chão e algo foi desenterrado. Algo redondo, branco, cheio de figuras estranhas - Um ovo!
Ele correu até a cratera e retirou o ovo.
- Que sorte! Qual pokémon vai nascer? – perguntou Kid Black com os olhos brilhantes.

- É sempre um mistérios, mas essas marcas. Eu tenho minhas suspeitas – disse Pegasus enrolando o ovo em um pano – Vou aquecê-lo. E quando nascer, vou treiná-lo e vai se transformar num poderoso Pokémon.

Pokémons mencionados:
Bidoof
Machop
Chimchar

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Episódio 25 – O 4º Nível, Parte 2

Episódio 25 – O 4º Nível, Parte 2

- Ralts vai! – o Pokémon foi liberado no campo de batalha.
- Você vai usar a telepatia para dar ordens? Isso não vai funcionar! – disse Salvatore tentando prever os movimentos do oponente – Beedrill use o golpe falso!
A abelha sobrevoou o campo na direção de Ponyta, o treinador queria nocautear a maior perigo na batalha. Ralts tele transportou-se e usou a proteção na frente do Pokémon. Beedrill sumiu, aquele era o ataque falso. Ele surgiu de repente dentro da barreira e atingiu o Pokémon psíquico. Pegasus ficou surpreso com os movimentos do treinador. Ele estava prevendo todos os seus movimentos. Mesmo ele os ordenando telepaticamente.
- Seu Ralts é utilizado principalmente para defender os outros pokémons. Sem contar que pode criar estratégias e transmiti-las com mais velocidade e facilidade – disse Salvatore – Eu treinei esperando isso.
- Mas eu sempre tenho uma carta na manga! – disse Pegasus apontando para Wormadan –Agora!
Ponyta desapareceu, ela tinha usado a substituição e correu em direção ao Pokémon que nem se movia na batalha.
- Terremoto! – gritou Salvatore tentando impedi-la – Beedrill espinhos venenosos na Ponyta quando ela cair.
A terra tremeu, Ponyta ganhou chamas no corpo e continuou correndo atingindo Wormadan com violência. Ralts tele transportou a si mesmo e a abelha para frente de das chamas e por isso o segundo oponente também foi atingido.
- O que houve? Porque Ponyta  não foi atingida pelo terremoto? – perguntou Salvatore confuso com aquela situação – O ataque foi realizado.
- Eu usei a confusão da Ralts para tirar Ponyta do chão então ela estava flutuando na hora da realização do ataque – disse Pegasus estalando os dedos – Esta é minha contra estratégia!
- Ele está pensando em tudo? Beedrill ataque duplo! – A abelha sobrevoou o local Ponyta pulou enquanto Ralts surgiu na sua frente parando o oponente que se aproximava com a confusão. O motivo do Pokémon de fogo pular foi o ataque terremoto que Wormadan usou segundos antes de Beedrill avançar.
- Vamos acabar com isso Ponyta! Lança chamas! – Ralts sumiu novamente e o ataque potente atingiu Beedrill em cheio. O Pokémon psíquico reapareceu em cima de Wormadan e usou o super soco. Os ataques foram o suficiente para derrotar os pokémons.
- Beedrill e Wormadan estão fora de combate – disse o juiz – Pegasus é o vencedor!
- É isso ai! – disse Pegasus pulando enquanto seus pokémons o derrubavam no chão com abraços felizes pela vitória – Calma meninas! Não precisam fazer cócegas!
- Você é um ótimo treinador! Não tenho vergonha de ter sido derrotado por você – disse Salvatore se aproximando – Nunca lutei com alguém tão poderoso.
- Acho que você está exagerando – disse corado colocando novamente a toca na cabeça.
- Aqui está o símbolo e a prova de que venceu os quatro níveis – ele entregou uma espécie de broche com a uma carinha amarela com a língua pra fora – Parabéns.
- Obrigado por ter participado – disse sorrindo.
- Obrigado por ter aceitado meu desafio – os dois apertaram as mãos enquanto as pessoas comemoravam a vitória – Acho que agora você faz parte do hall da fama da elite do parque. Vamos tirar uma foto sua com seus pokémons. Pode nos acompanhar?
Pegasus foi levado para uma sessão especial do museu. Ele nunca imaginou que um torneio local teria tanta importância. Várias fotos de pessoas e seus pokémons pendurados na parede. Ele liberou seus quatro pokémons e tiraram fotos juntos na parede branca onde ficaria o seu quadro. Ele assinou um livro, era o número 25 da lista. Poucas pessoas tinham vencido todos os níveis. Pegasus estava orgulhoso de si mesmo e de seus pokémons. A vitória levantou seu animo e ele ficou ansioso para partir em direção à Cerulean, a cidade do segundo ginásio.
Na saída da cidade, ele encontrou com Lucy que estava conversando com alguém. Ele não pode ver quem era, mas foi embora deixando a garota sozinha enquanto os ventos da primavera agitavam seus cabelos brancos.
- Lucy! Você está bem? – ele pensou que ela iria chorar, mas ela estava irritada.
- Desculpe Pegasus, depois conversamos, não tenho tempo agora. Nos encontramos em Cerulean ok? – Ela liberou o Misdreavus e saiu flutuando em para longe da caverna da lua.
- Parece que vou ter uma boa quantidade de chão para andar! – disse Pegasus para si mesmo enquanto conferia se estava levando tudo. Foi quando um Pokémon passou voando por cima de sua cabeça. Ele olhou atentamente, era o Articuno. Seus olhos brilharam ao ver o azulado do Pokémon lendário.

- É ele? Não consigo acreditar – ele ficou olhando até o Pokémon sumir no céu. Ele não conseguia pensar em mais nada, era a melhor sensação do mundo. 
Pokémons mencionados:
Articuno

sábado, 16 de novembro de 2013

Episódio 24 – O 4º Nível

Episódio 24 – O 4º Nível
                Depois de deixar o centro Pokémon, correu para o parque. Tinha mais uma batalha com o segundo irmão de Brock. Finalmente confiante, sentia que iria sair-se bem na batalha.
- Salvatore! Eu te desafio! – disse Pegasus apontando uma pokébola para o jovem treinador Um multidão de pessoas se reuniu. Os desafios contra Salvatore eram bem raras.
- Então que assim seja – disse Salvatore se afastando do resto do grupo – Sou o mais poderoso, então não me subestime! Teremos batalhas com dois pokémons podemos substituir quando ele for derrotado. O limite máximo para o uso é de 4 pokémons! Preparado? – perguntou.
- Sim! Já podemos começar a batalha – A brisa passou aumentando o ar de rivalidade. Mary era  a única conhecida no local.
- Beautifly e Dustox lutem agora! – os pokémons insetos saíram da pokébola com confiança.
- Dois pokémons tipo inseto, não esperava! – disse Pegasus pensando consigo mesmo – Ralts e Oddish terão desvantagem, porém Ponyta tem uma força tremenda. Tenho que vencê-los com apenas dois pokémons! – Então ele pegou duas pokébolas e gritou – Oshawott e Ponyta vão! – Estava na hora da batalha. Os dois treinadores ficaram se entreolhando até a permissão do juiz para o início:
- Oshawott use o corte de concha! Ponyta, ataque rápido! – Os pokémons obedeceram, com a velocidade de Ponyta e a sagacidade de Oshawott a vitória seria fácil.
- Beautifly proteção! – A barreira verde protegeu os dois pokémons. Oshawott e Ponyta foram parados – Dustox ventania!
Como os pokémons estavam separados, o ataque apenas atingiu Oshawott.
- Ponyta aproveite a oportunidade! Lança chamas!
- Evasiva! – A proteção já tinha desaparecido, então a dupla de insetos tomou voo. As chamas mudaram de direção e continuaram a persegui-los, Salvatore ficou desesperado. Havia esquecido da estranha habilidade de Ponyta – Beautilfy use o proteção! – A borboleta se defende enquanto Dustox usa o ataque como barreira. As chamas atingiram a parede verde com violência, porém Beautifly não recebe nenhum dano. Ponyta entra em combustão e aumenta a potencia do seu ataque. Elas cobriram a esfera e atingiram efetivamente o Dustox. Beautifly podia sentir o calor do ataque, sabia que seu parceiro estava em maus bocados e usou a confusão para desfazer o ataque de fogo. Ela salvou Dustox, porém sua proteção sumiu deixando livre para Oshawott atingi-la com o a cauda d’água. Os dois pokémons insetos já estavam exaustos.
- Gostei da atitude de Beautifly – Comentou Pegasus – Vocês viram isso Oshawott? Ponyta? Isso é um exemplo a ser seguido – Salvatore sorriu, estava feliz com tudo aquilo, mesmo que a batalha estivesse sendo um fiasco.
- Beautifly, vento de prata! Dustox, ventania!  - Os dois ataques se uniram intensificando-se um ao outro. Oshawott pula em cima da parceira e agarra-se em seu pelo enquanto Ponyta tentava aguentar os ataques com seu combustão. Utilizou o ataque rápido pelas rajadas de vento e atingiu os dois com o entre chamas A velocidade era muito grande. A dupla estava fora de combate.
- Muito bem! – Oshawott sofreu um pouco com o entre chamas já que estava agarrado à Ponyta naquele momento. Mas nada que não pudesse aguentar.
- Você é muito poderoso e tem ótimos pokémons – disse Salvatore recuando seus pokémons – Mas não te darei esse mole! Beedrill e Wormadan lutem agora! – Pegasus percebeu logo que os pokémons eram de leveis avançados. Wormadan tinha acabado de evoluir e a postura de Beedrill mostrava sua longa experiência em batalhas. Toda a elite do parque sentia a vitória se aproximando.
- Ponyta, Oshawott tenham coragem! Essa batalha vai ser dura! – Pegasus estava pronto para começar a usar suas estratégias para buscar a vitória – Ponyta, ataque rápido!
- Não desta vez! Wormadan terremoto! – O inseto encostou no solo e começou a tremedeira. Pegasus e Oshawott caíram no chão. Os treinadores em volta seguravam-se para não cair. Ponyta tropeçou e não pode continuar sua corrida – Beedrill agora! Ataque duplo! – O Pokémon venenoso estava voando então o terremoto não o afetou. Assim acertou Ponyta sem dificuldades.
- Oshawott investida! Tire o Beedrill de cima da Ponyta! – gritou Pegasus. O Pokémon obedeceu, porém Wormadan interveio acertando-lhe um agarrar em cheio derrubando-o no chão – Ponyta! – A voz do treinador fez o Pokémon reagir. Ela desapareceu e ressurgiu atrás da abelha acertando-a com o entre chamas.
- Ela usou o substituir? – perguntou Salvatore assustado – Ponyta já se movimentou, não posso deixar Oshawott se levantar! Wormadan terremoto e agarrar! – O Pokémon derrubou todos no chão novamente atingindo Oshawott em cheio. Pegasus viu o quanto ele estava cansado e o retornou para a pokébola.
- Descanse, você merece! – disse olhando para pokebola enquanto pegava outra.
- Está recuando? – perguntou Salvatore pensando que finalmente tinha o derrotado.
- Seus pokémons são bem poderosos, eu não posso negar. Mas tenho uma estratégia boa o suficiente para te derrotar.
- Estou preparado para tudo o que mandar! – disse Salvatore – Meus dois primeiros pokémons foram derrotados por falta de atenção minha. Mas não darei esse mole novamente! Desde que derrotou Karlos, eu treinei para ficar forte o suficiente para te derrotar.
- Estou lisonjeado por me achar forte e por ter se esforçado tanto apenas para ter uma batalha comigo. Mas agora lhe mostrarei que apenas perdeu seu tempo – disse mostrando sua pokébola para todos – Eu vencerei!

Pokémons mencionados:

Beautifly

Wormadam
Beedrill

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Episódio 23 – A revanche

Episódio 23 – A revanche
                Pegasus acordou confiante, era o mínimo que poderia fazer para tentar uma vitória no ginásio. Rejuvenescido com as palavras de Brock, ele vai fazer de tudo para derrotar o oponente. Saiu do centro pokémon sem tomar café, nada podia pará-lo. Ainda mais que estava sem fome. Correndo pelas ruas, ele chegou até o ginásio. Forrest já o esperava, parecia responsável para alguém da mesma idade que Pegasus.
- Você chegou cedo. Eu suspeitava disso – comentou olhando para o garoto – Meu irmão falou muito bem de você. Espero que tenhamos uma ótima batalha.
- Estou torcendo para isso! Prepare-se para perder! – disse Pegasus com a pokébola na mão.


- Não seja tão confiante! Geodude e Onix para a batalha! Agora! – Forrest lançou seus dois pokémons do tipo pedra, Pegasus já percebeu que já se tratava de uma batalha em dupla.
- Meus dois pokémons estão preparados desta vez! Oshawott e Oddish vão! – Os dois pokémons saltaram confiantes. Fariam de tudo para vencer em nome do treinador. Com o sinal do juiz, a batalha começou – Oshawott, jato de água agora!
 - Geodude use o rolar para evasiva e contra-ataque! – o Pokémon de pedra conseguiu escapar do ataque e avançar – Onix, cavar!
- Oddish use o folha navalha e pare o Geodude! – A bola rolava em alta velocidade, mesmo recebendo dano, ela não parava de se aproximar. Oshawott tomou a iniciativa, usou o lâmina de concha na tentativa de pará-lo. Não adiantou, ele foi lançado para trás. Oddish pulou para trás e foi atingido por Onix que deixou a terra. Forrest não estava ali para brincadeira.
- Invertam agora! – Oddish atingiu Geodude com o folha navalha enquanto Oshawott acertou em cheio o lâmina navalha no Onix.
- Rápida recuperação! Geodude, lançamento sísmico! – o Pokémon agarrou Oddish e subiu, dando uma volta antes de começar a cair.
- Oddish recupere-se com pó do sono! – disse Pegasus tentando parar o ataque do oponente. O Pokémon liberou seus folículos conseguindo adormecer o Pokémon no meio do ar. O problema foi que a gravidade continuava a puxá-los e os dois bateram violentamente no chão feito de pedra.
- Oshawott finalize com a calda d’água! – Ele pulou até o meio da poeira e atingiu o Pokémon que dormia com o ataque. Ele ficou fora de combate no mesmo instante.
- Bom movimento, mas a batalha ainda não terminou. Meu Onix é bem poderoso! – disse Forrest o olhando para seu enorme Pokémon – Use o sopro do dragão!
Oddish estava caído, não conseguiria levantar a tempo para escapar, então Oshawott pulou na frente da parceira com a concha na mão. Ele a colocou na frente tentando bloquear o ataque. Usou toda a força que tinha, mas não foi o suficiente.  Ele foi derrubado, mas conseguiu proteger Oddish.
- Eu… nunca vi uma coisa dessas antes! – disse Forrest impressionado.
- Gostei do espírito de equipe Oshawott! – disse Pegasus o incentivando a continuar. Oddish se levantou com dificuldade, não podia deixar quem o salvara numa batalha sozinho – Oddish, folha navalha!
O Pokémon, mesmo grande, conseguiu desviar de todos os objetos lançados. Porém não viu quando Oshawott pulou alcançando sua cabeça.
- Agora! Ataque com o jato d’água! Foi massacrador, um golpe direto no meio da cabeça foi o suficiente para baixar a moral do Pokémon e seu treinador.
- Onix não desista! Grito super sônico! – O pokémon de água foi atingido em cheio no meio do ar. Ele bateu de costas na pedra. Fraco, não podia evitar a queda de cabeça.
- Oddish ataque com a folha navalha! – O pequeno Pokémon se apressou.
- Onix evasiva e contra ataque com calda de fero – A enorme cobra de fero avançou contra o pequenino iniciando uma série de combos rápidos. Ele era agiu e conseguiu fugir de todos. Pulou bem alto chamando a atenção de Onix – Acerte-o!
Antes que pudesse nocautear o Pokémon de planta, Oshawott ressurgiu. Mesmo cansado, acertou o calda d’água na nuca do Pokémon. Ele já estava cansado e aquele golpe foi o suficiente para derrubá-lo tirando sua consciência.
- Onix está fora de combate! O vencedor desta batalha é Pegasus! – disse o juiz. O treinador demorou um pouco para perceber toda a situação. Oshawott e Oddish vieram correndo e pularam no colo do treinador felizes pela vitória. Pegasus os abraçou em forma de agradecimento. Forrest se aproximou. Ele não estava chateado com a derrota. Já estava com a insígnia na mão:
- Você batalhou bravamente e muito bem. Um dos melhores treinadores que já batalhei. Esses últimos dias só enfrentei treinadores habilidosos. Essa liga será inesquecível – Ele apertou a mão do oponente entregando-lhe a insígnia – Parabéns! Espero que tenha uma ótima jornada.
Pegasus não aguentou e pulou de alegria. Seus pokémons fizeram o mesmo. Parecia uma criança que acabara de ganhar o presente que tanto esperava no natal.
- Continue nesse caminho e finalmente se tornará um poderoso treinador – disse Brock se aproximando – Você ainda vai ser muito poderoso.
- Sim! Obrigado por confiar em mim! – disse Pegasus envergonhado.

- Ainda nos veremos um dia! Até! – disse Forrest se despedindo. Pegasus recolheu seus pokémons e se foi. Pois ainda tinha mais uma batalha marcada.

Pokémons mencionados:
Geodude
Onix

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Episódio 22 – A história de Lucy

Episódio 22 – A história de Lucy


                Pegasus correu até o mais alto monte de Pewter. O local gramado estava perturbado pelo forte vento que derrubou a toca de sua cabeça. Uma tempestade estava vindo, mas ele não ligava. Queria ficar sozinho, isolado, queria pensar em paz. Sentou-se no chão enquanto olhava o vento passar pela calma cidade. No parque, alguns treinadores iam embora para fugir da chuva, outros não se importavam. Viu Jiro saindo do ginásio, estava feliz, com certeza tinha ganhado a insígnia. Olhou mais em volta, não tinha nenhum encapuzado ou com o uniforme da esquipe Rocket. Ela estava finalmente livre das organizações. Porém isso não diminuiu a tristeza do treinador que abraçou as próprias pernas. As lembranças da batalha não estavam ajudando em nada, ele nunca mais queria ver seus pokémons sofrerem como naquela batalha. Ele olhou para as quatro pokébolas enquanto se lembrava de quando os capturou:
- Oshawott, Ponyta, Oddish, Ralts, me desculpem! Eu prometo que nunca mais farei isso com vocês. Já é a segunda vez que os coloco em risco. Não quero que se machuquem – Todos os pokémons deixaram suas pokébolas e surgiram em volta do treinador confortando-o com abraços. Oddish e Ralts mesmo sendo pokémons recém capturados, já tinham uma ligação com Pegasus. Pegasus deixou as lágrimas descerem pelo rosto. Nunca pensou que teria Pokémon tão dispostos a obedecê-lo em qualquer situação. Naquele momento Lucy surgiu:
  - Já fiquei sabendo do que aconteceu – disse Lucy sentando-se do lado do grupo – Ainda não entendi porque ficou triste com uma derrota.
- Não foi a derrota – explicou Pegasus limpando o rosto – Coloquei meus pokémons em risco numa batalha de pokémons poderosos. Eu nem pensei no que poderia acontecer, nas consequências disso.
- Ouça. Você fez o mesmo que muitos treinadores por ai fazem. Apenas quis testar sua força contra um treinador mais forte e experiente – disse Lucy tentando confortá-lo – E eu acho muito bonito essa preocupação que você tem por eles. Nem metade dos outros pensam nisso. São capazes até jogar fora seus pokémons e maltratá-los. Você não é um treinador ruim.
- Obrigado, você tem razão – disse Pegasus olhando para sua amiga. Seu cabelo branco balançava ao vento. Ela estava sorrindo de olhos fechados, suas bochechas estavam rosadas. Pegasus devolveu o sorriso e perguntou – Você já viveu uma situação como essa?
- Não, mas foi parecida – respondeu Lucy tirando alguns fios de cabelo da frente do rosto – Eu era muito boba no início da minha jornada. Tenho o Misdreavus a algum tempo e sempre entrava em batalhas por diversão. Nunca ligava se vencia ou perdia. Até meu irmão me dar uma coça em uma batalha e falar várias coisas para mim.  Então me tornei uma treinadora impiedosa que só entrava em batalhas para vencer e humilhar meu oponente. Até você abrir meus olhos para a realidade. Por estou eternamente agradecida a você.
A garota abraçou Pegasus, os pokémons ficaram felizes por verem seu treinador sorrindo novamente. A chuva estragou aquele momento dos dois, tiveram que correr de volta para a cidade na direção do centro Pokémon. Totalmente molhados, podia-se ver claramente que a roupa de Lucy estava ficando transparente em algumas partes. Envergonhada, correu para os dormitórios para trocar de roupa. No centro Pokémon, Pegasus encontrou Brock. Ele estava ajudando a enfermeira com o atendimento já que ela não podia ficar parada em nenhum momento. Pegasus corou, não pensava em encontrar o líder de que fugiu.
- Oi! Ainda bem que te encontrei – disse Brock andando até o treinador molhado – Você vai acabar pegando uma gripe molhado desse jeito! Venha, vou te levar para um quarto.
Durante a caminhada Brock conversava com o jovem treinador:
- Não entendi porque saiu correndo daquela forma.

- Não queria que meus pokémons continuassem se machucando naquela batalha. Era idiotice continuar – respondeu.

domingo, 6 de outubro de 2013

Episódio 21 – O maior dos desafios

Episódio 21 – O maior dos desafios
                A noite se passou muito rápido. Pegasus, não conseguiu dormir direito ansioso, não por causa da Elite da praça, mas sim porque finalmente desafiaria o líder do ginásio de Pewter. Porém, não deixou nenhum rastro de preocupação na frente dos pokémons para que dessem tudo de si.

                Em frente ao ginásio, ele respirou fundo para tomar coragem e entrou. Deu de cara com um campo de batalha enorme coberto de pedras para todos os lados. Um homem o recepcionou, com certeza era um juiz. Estava uniformizado e seu rosto, parecia estar focado:
- Veio desafiar o líder de ginásio? – perguntou o homem simpático.
- Sim, quero ganhar minha primeira insígnia.
- Você tem duas opções: você pode batalhar contra Forrest, o mais novo líder de ginásio; Ou pode escolher o Brock, o melhor treinador da cidade de Pewter – ele se abaixou e sussurrou – É melhor escolher Forrest porque assim pode ganhar a batalha mais facilmente.
- Eu escolho enfrentar Brock – disse Pegasus com um ar confiante e antagonista – Quero testar meus limites e acho que enfrentando um treinador poderoso e experiente. Não tenho medo – Ele mentiu na cara lavada.
- Se é assim que deseja – o homem apertou um botão. Era o sinal para o treinador entrar. Atrapalhado, um homem que aparentava ter 20 anos surgiu aos tropeços enquanto griatava:
- Cindy cuida do almoço! – Logo depois ele parou com um pose confiante de superior – Você tem muita coragem de me escolher para batalhar.
- Sim! Eu te desafio! – gritou Pegasus.
- Não acredito que você chegou primeiro! Agora vou ter que esperar – Jiro ficou decepcionado ao entrar no local.
- Desculpe, mas você terá que ir para a arquibancada superior e esperar o fim da partida – disse o juiz correndo até o seu lugar – A batalha será de dois pokémons para cada lado! Apenas o desafiante tem o direito de trocar de Pokémon! Que a batalha comece!
- Marshtomp, eu escolho você! – O Pokémon pulou confiante. A escolha de Brock surpreendeu Pegasus pelo fato de não ser um Pokémon do tipo pedra. Mas o treinador tinha o Pokémon perfeito para a ocasião.
- Oddish vai! – o Pokémon saltou confiante,  era a primeira batalha de ginásio e nenhum dos dois queriam fazer feio – Acho que podemos começar! Oddish folha navalha!
- Use o cavar para fugir! – disse Brock parado, aquela confiança era exatamente o que Pegasus queria.
- Ele está me subestimando – disse Pegasus pensativo – É o que eu queria! Oddish pule em uma das pedras! – Assim que ele obedeceu, Marshtomp surgiu com um pulo.
- Agora! Calda de ferro! – Ela não pode nem esquivar, o ataque a acertou em cheio. Oddish foi jogado violentamente contra o solo rochoso. A poeira subiu, Oddish conseguiu ficar de pé, mas estava muito danificado com o corpo todo dolorido.
- Volte! – disse Pegasus, não queria ver mais sua parceira sofrer – Oshawott vai! – Estava na hora de escolher o segundo Pokémon, Pegasus fez a melhor escolha.
- Nossa, esse Pokémon é difícil de ser visto por esta região! – disse Brock olhando o Pokémon – Vamos nessa!  Marshtomp use o cavar!
- Oshawott use o jato d’água! – O Pokémon já estava debaixo da terra, mas Oshawott atirou no buraco mesmo obrigando-o a sair da terra – Muito bem! Agora use a cabeçada!
O ataque acertou o Pokémon, por serem pokémons aquáticos, nenhum deles causavam muito dano. E como Marshtomp era do tipo terrestre, ataques normais eram pouco efetivos. A troca de golpes era frenética, nenhum dos dois lados cedia e a deixando a batalha equilibrada. Mas teve um momento que Oshawott bateu de costas numa pedra. Não tinha para onde escapar.
- Marshtomp, cauda de ferro! – o ataque foi rápido. Oshawott se desperou antes do golpe atingir com uma violência massiva destruindo a rocha levantando a poeira. Os treinadores não conseguiam ver o que estava acontecendo. No meio da nuvem de areia, surgiu um brilho incandescente que jogou Marshtomp com violência para o outro lado do campo de batalha. Oshawott estava muito rápido. Pulou e girou várias vezes com a lâmina em volta do corpo atingindo o Pokémon no chão. Foi o suficiente para derrotar o Pokémon.
- Marshtomp está fora de combate! – disse o juiz.
- Belo movimento, você me faz lembrar muito alguém – disse Brock relembrando de um passado não muito distante – Está pronto para o segundo Pokémon? – perguntou Brock sério, ele não ia facilitar em nada – Steelix, eu escolho você! – O Pokémon gigante surgiu. Seu poder era demais para o Oshawott já cansado. Mas Pegasus não desistiu:
- Vamos Oshawott! Cauda d’água! – o pequeno Pokémon pulou o mais alto possível e atingiu a cabeça do poderoso Pokémon. Ele sentiu dor, mas não recuou.
- Sopro do dragão! – ordenou Brock. Steelix tinha uma boa mira e Oshawott não tinha para onde escapar no meio do ar. Conclusão: Foi atingido seriamente. Ele saiu rolando pelo campo enquanto tentava não perder a consciência. Ele se levantou, porém não aguentava mais nenhum ataque. Pegasus não aguentou e colocou Oshawott de volta para a pokébola:
- Eu desisto, não quero ver mais meus pokémons sofrendo desse jeito! – ele deixou a batalha e o ginásio correndo em direção ao centro Pokémon. Enquanto isso ele pensava na burrice que fez, enfrentar um oponente com força tão superior.

Pokémons mencionados:

Marshtomp

Steelix